Pode-se tentar levar uma existência com menos sobressaltos, utilizando o guia colorido para exercitar o amor-próprio | Foto: Reprodução |
O cuidado da pessoa consigo mesma está entre os principais valores cultuados desde as mais antigas civilizações, transmitida esta preocupação com o próprio bem-estar, geração após geração, como se verifica hoje, em campanhas mundiais de saúde.
Didática e sedutora estratégia tem sido a de associar determinado mês a uma cor, como já é de conhecimento geral, o câncer de mama, no Outubro Rosa, o de próstata, no Novembro Azul, deram início a esse movimento.
O objetivo é incentivar o saudável hábito da prudência, originada da expressão grega sophrosine, ao buscar a identificação precoce da doença, como forma de antecipar a oportunidade de vitoriosa terapêutica.
Agora, o fevereiro ganha o tom de roxo, indicando a intensa coloração a necessidade de prevenção contra lúpus, fibromialgia e Alzheimer, sem perder de vista as necessárias medidas cautelares para escapar à implacável pandemia de Covid-19.
Lúpus é doença inflamatória capaz de afetar múltiplos órgãos, apresentando-se, em seus fenômenos físicos, em fadiga, febre, dores nas articulações, rigidez muscular, mas seu sinal mais evidente é a face rubra, além de lesões na pele.
Já fibromialgia emite seus indícios corpóreos em dores por longos períodos, nas articulações, músculos, tendões, distúrbios de sono, bem como, ao agir na psiquê, pode produzir depressão e ansiedade.
A atenção com Alzheimer deve aumentar se a pessoa começa a esquecer demais de tarefas rotineiras, repetir uma mesma pergunta várias vezes, sem tomar consciência de já tê-la feito e dificuldade para acompanhar uma conversa sobre assunto trivial.
Além do roxo para estas três doenças, o fevereiro acrescenta a cor de laranja da leucemia, uma doença da medula óssea, onde o sangue é produzido, demandando ao transplante, se o mal insistir no sangramento de gengivas e manchas na pele.
A brevidade da vida é inegável, no entanto também pode-se tentar levar uma existência com menos sobressaltos, na tentativa de adiar a finitude, utilizando o guia colorido, mês após mês, para exercitar o amor-próprio.