Os seis candidatos a prefeito de Salvador arrecadaram até o momento cerca de R$ 1,7 milhão para o financiamento das campanhas eleitorais. O primeiro relatório parcial foi divulgado nesta segunda, 06, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O volume de recursos registrado representa somente 2,7% dos R$ 62,3 milhões estimados pelo candidatos no início da campanha. A prestação parcial ainda não especifica os nomes dos doadores nem os prestadores de serviços.
O candidato democrata ACM Neto, que estima gastos de R$ 18 milhões, foi o que mais arrecadou até o momento: R$ 890 mil, sendo que a maior parte – R$ 600 mil – veio do fundo partidário. Na prestação de Neto, contudo, não houve doação de pessoas jurídicas. Pessoas físicas contribuiram com R$ 40 mil, e R$ 250 mil vieram de outras fontes. A campanha do Democratas registrou até o momento gastos de R$ 835 mil já faturados. O grosso dos gastos foi para a produção do programa de TV e rádio.
Comitês - Nelson Pelegrino (PT) foi o segundo que mais arrecadou até o momento: foram R$ 500 mil, sendo 100% dos recursos advindos de pessoas jurídicas. Foram registrados cerca de R$ 67 mil, entre gastos com encargos financeiros e locação de imóveis. Os gastos representam 0,3% dos R$ 20 milhões que ele planeja gastar.
Postulante pelo PMDB, Mário Kertész praticamente não arrecadou até o momento na campanha. Há registros de doações de apenas R$ 6,7 mil advindos de pessoas jurídicas. O candidato, no entanto, já contratou despesas de cerca de R$ 1 milhão, sendo assim o que mais gastou até o momento na campanha em Salvador. O planejamento inicial do peemedebistas é para gastos de R$ 15 milhões.
O candidato do PRB, Bispo Márcio Marinho, registrou R$ 295 mil arrecadados, com recursos advindo do fundo partidário. Ele registrou despesas contratadas de R$ 95 mil, que ainda não foram efetivamente pagas. Marinho estima gastar R$ 4 milhões.
Representante do PSOL no pleito municipal, Hamilton Assis arrecadou R$ 5,3 mil com pessoas físicas, tendo gastado apenas R$ 54 mil dos R$ 300 mil previstos inicialmente. As despesas foram para pagamento de impostos e criação de site na internet.
O candidato Rogério da Luz (PRTB) não registrou doações nem gastos até o momento, apesar de ter estimado gastos em R$ 5 milhões.
Os comitês financeiros dos principais partidos pouco movimentaram nas campanhas majoritárias. O comitê do PT em Salvador, por sua vez, não arrecadou nem gastou nenhum centavo. O comitê do DEM também não arrecadou nem gastou. Já o comitê financeiro do PMDB sequer declarou a prestação de contas parcial ao TSE.