O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, afirmou hoje, em entrevista à rádio BandNews FM, que, se eleito, enviará ao Congresso Nacional uma proposta de reforma política para o País com três pontos principais: fidelidade partidária, voto distrital misto e o fim da reeleição. "Com absoluta prioridade, vou tentar aprovar isso já no comecinho do ano que vem", disse o ex-governador paulista, destacando que o tema da reeleição deverá ser debatido no Congresso.
De acordo com Alckmin, este projeto de reforma deverá vir acompanhado da proposta de manutenção do mandato de quatro anos para o presidente da República. Para ele, não há necessidade de um governante permanecer por um período de cinco anos no poder, como já defenderam alguns congressistas, pois o tempo atual é suficiente para a realização de um bom governo. "Se você começa a trabalhar firme no primeiro dia, tem grande possibilidade de fazer um grande mandato", comentou.
Ao mencionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o pré-candidato do PSDB disse que as reformas e avanços que precisavam ser feitos e, segundo Alckmin, não foram realizados, dificilmente aconteceriam em um eventual segundo mandato. "Sempre tende a ser pior: mais difícil, com menos empuxo e menos novidade", analisou. "É um pouco mais da mesma coisa", acrescentou.