1927 – Em 4 de setembro nasce, em Salvador, Antônio Carlos Peixoto de Magalhães, filho de Francisco Peixoto de Magalhães Neto e Helena Celestino de Magalhães
1943 – Ainda no curso ginasial, ingressa no vespertino Estado da Bahia, um dos órgãos dos Diários Associados, onde atuou como colaborador até 1960
1952 – Forma-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Bahia, tornando-se professor assistente da cátedra de higiene no ano seguinte. Segue a carreira política.
1954 – É eleito em outubro deputado estadual pela União Democrática Nacional (UDN), sob a liderança de Juracy Magalhães
1955 – Já como deputado estadual, torna-se líder de sua bancada e presidente da Comissão de Finanças da Assembléia Legislativa
1958 – Eleito deputado federal pela Bahia também pela UDN
1964 – Reeleito em 1962, participa das articulações do movimento político-militar de 31 de março, que depôs o presidente João Goulart
1965 - Com o Ato Institucional II, são dissolvidos os partidos políticos. Início do bipartidarismo – a Arena, de sustentação da ditadura, e o MDB, de oposição. ACM filia-se à Arena
1966 - Reeleito mais uma vez para o cargo de deputado federal, dessa vez pela Arena
1967 - Licencia-se do cargo de deputado para assumir a prefeitura de Salvador, a convite do governador Luiz Viana Filho
1970 – Recebe o título de “Prefeito do Século”, conferido pela Câmara Municipal de Salvador. No mesmo ano, dá um largo passo na carreira política, afastando-se do cargo de prefeito e reassumindo o mandato de deputado, para concorrer ao governo da Bahia
1971 - Deputado federal,é nomeado governador da Bahia pelo ditador Ernesto Garrastazu Médici
1972 - É derrotado,no Superior Tribunal Militar, em processo que moveu contra o editor-chefe do Jornal da Bahia, João Carlos Teixeira Gomes, com base na Lei de Segurança Nacional. Já havia suspendido a publicidade oficial do JBa.
1975 - Transfere o governo para Roberto Santos, a contragosto. Santos vira seu adversário político
1976 - É reabilitado pelo presidente Geisel, que o nomeia para a Eletrobrás
1977 - Manifestou-se contrariamente à compra da empresa canadense Ligh, realizada no ano seguinte
1978 - É eleito governador pelo colégio eleitoral do estado, com o apoio de Lomanto Jr. e Luiz Viana Filho. Toma posse em março do ano seguinte
1979 - Em janeiro começa a circular o jornal Correio da Bahia, de sua propriedade
1980 - Filia-se ao Partido Democrático Social (PDS)
1981 - Enfrenta com rigor a greve da Polícia Militar e uma revolta popular provocada pelo aumento das tarifas de ônibus. Em outubro, anuncia a escolha de Clériston Andrade (PDS) como candidato à sua sucessão no governo do Estado.Com a morte de Clériston Andrade, ACM escolhe seu substituto: João Durval Carneiro (PDS). O candidato é eleito, derrotando Roberto Santos (PMDB)
1983 - Transmite, em março, o cargo de governador a João Durval, sucessor escolhido por ele. Assume a Cadeira n° 37 da Academia de Letras da Bahia
1985 - É nomeado Ministro e Estado das Comunicações do governo de Tancredo Neves
1986 - Antônio Carlos e seu grupo ingressam no PFL (Partido da Frente Liberal). Em novembro, Josaphat Marinho, candidato carlista ao governo da Bahia, perde as eleições para Waldir Pires (PMDB), numa derrota histórica de 1,5 milhões de votos de diferença
1990 - Elege-se governador, derrotando Roberto Santos, candidato situacionista
1991 - Assume pela terceira vez o governo da Bahia
1992 - Manifesta, no Palácio do Planalto, junto com outros governadores, solidariedade ao presidente Fernando Collor. No mesmo ano, retira o apoio ao presidente.
1993 - É acusado de receber irregularmente contribuições financeiras da construtora Norberto Odebrecht
1994 – Afasta-se do cargo de governador para concorrer à uma vaga no Senado e é eleito
junto com Waldeck Ornelas (PFL)
1995 - Envolve-se na crise gerada pela intervenção do Banco Central no Banco Econômico
1997 – Assume a presidência do Senado ao derrotar Íris Rezende (PMDB–GO)
1998 – Tem um dos mais duros golpes de sua vida com a morte do filho Luís Eduardo Magalhães. Assume interinamente, de 15 a 22 de maio, a presidência da República. Na ocasião, aprova empréstimo de 198 milhões de dólares para investimentos no Nordeste.
2001 - Após o escândalo da violação do painel do Senado, renuncia ao cargo de Senador
2002 - Pouco mais de um ano após o pedido de renúncia, é novamente eleito Senador, com a maior votação para o cargo na história da Bahia
2004 - Acusado de ser o mandante de grampos telefônicos, é inocentado pelo STF
2006 - Carlistas perdem o governo para Jaques Wagner após 16 anos no poder
Fontes: Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro, Política é Paixão (Antonio Carlos Magalhães)
Memórias das Trevas (João Carlos Teixeira Gomes)
Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro - CPDOC/FGV