Os sócios da Vicatur têm duas teses de defesa contra a acusação de que usaram laranjas para dar saída nos US$ 248,8 mil que seriam usados por petistas na compra do dossiê Vedoin contra candidatos do PSDB. Segundo Jorge Ribas Soares, pai de Fernando Manoel, principal sócio da loja de câmbio, a polícia não tem como garantir que as notas apreendidas são as mesmas que saíram da corretora em Nova Iguaçu. "As séries das notas de dólares não são anotadas nem pelas corretoras nem pelas agências que as revendem. Ninguém anota estes números", garantiu.
Sobre os laranjas, Soares Ribas disse que perícia grafotécnica dirá se as assinaturas nos boletos de venda são ou não dos parentes de Levy Luiz da Silva - família da qual faz parte Sirley da Silva Chaves, outra sócia da empresa. "Eles são assinados por quem comprou. A perícia dirá se as assinaturas são deles." Os parentes negam ter comprado os dólares.