Ataques de Ernesto Araújo ao governo chinês pode ter desgastado relação comercial entre países e estimular uma retaliação tardia
Os constantes ataques do governo Jair Bolsonaro (Sem Partido) à China, feitos principalmente pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, podem render sérias consequências para a população brasileira.
De acordo com o jornalista Valdo Cruz, em seu blog no G1, assessores do presidente demonstraram preocupação com com possíveis riscos envolvendo a importação de insumos para as vacinas que serão produzidas no Brasil pelo Instituto Butanta e pela Fiocruz. A avaliação é de que como retaliação tardia, a China pode demorar para liberar a exportação dos insumos.
O ministro da Casa Civil, Braga Neto, foi encarregado de conduzir os entraves burocráticos no lugar de Ernesto, já desgastado com a diplomacia chinesa. Entre os insumos negociados, estão 11 mil litros pedidos pelo governo de São Paulo capazes de produzir cerca de 18 milhões de doses da Coronavac.