No livro, Cunha revela que o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, foi articulador e “um dos principais militantes” pelo impeachment | Foto: Antonio Cruz | Agência Brasil
O livro “Tchau, querida”, do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, que será lançado nos próximos meses, promete causar polêmica e revelar bastidores do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Um dos principais alvos de Cunha é o ex-presidente Michel Temer. Sem ele, diz Cunha no livro, não teria havido impeachment. Temer “foi sim o militante mais atuante e importante” na derrubada de Dilma Rousseff da presidência.
Na obra, também são alvo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Baleia Rossi (PMDB-SP), candidato à presidência da casa com apoio do próprio Maia. No livro, ele revela que o atual presidente da Câmara foi articulador e “um dos principais militantes” pelo impeachment, buscando “os holofotes dessa participação”.
Segundo Cunha, foi no apartamento de Maia que ocorreram as reuniões cruciais para o afastamento de Dilma. O atual presidente da Câmara queria, inclusive, ser o relator do impeachment. Já Baleia Rossi também teria atuado na derrubada da petista. E só não foi ministro de Temer porque respondia a acusações de fraude na merenda escolar de São Paulo.