O deputado Angelo Coronel (PSD) destaca a posição geográfica da cidade
A cidade de Alagoinhas, a 118 km de Salvador, poderá ser transformada em Capital da Produção da Cerveja no Estado da Bahia. É o que pretende o deputado Angelo Coronel (PSD) através de projeto exposto à Mesa Diretora da Assembleia. A posição geográfica do município – que tem a BR-101 e a BR-110 como principais vias de acesso rodoviário – é, conforme o deputado, um dos diferenciais para o título.
O outro, ainda melhor, é que a cidade é beneficiada pelo Aquífero de São Sebastião, que possui uma das melhores águas do mundo. Na década de 1990, recorda Coronel, foi instalada ali a primeira fábrica Schincariol, às margens da BR-101, que chegou a liderar o mercado na região nordestina.
– Tal condição acabou por promover o crescimento de outros setores da economia de Alagoinhas, a exemplo da agropecuária e de comércio e serviços, impactando positivamente na geração de postos de trabalho em níveis local e regional. O efeito multiplicador movimentou uma extensa cadeia produtiva, da ordem de 14% da indústria de transformação do País – diz.
Justificativa – Para justificar o projeto, Coronel traçou o desenvolvimento histórico da cidade, iniciado com a descoberta de poços de petróleo e o incremento do transporte ferroviário, ocorridos nas décadas de 1960 e 1970. Em 2013, o Grupo Petrópolis, dono das marcas Itaipava e Crystal, inaugurou sua primeira fábrica no Nordeste, com um investimento inicial de R$ 600 milhões e capacidade de produção de seis milhões de hectolitros/ano.
As cidades circunvizinhas também foram destacadas como fator importante para atribuição do título de Capital da Cerveja para Alagoinhas: Inhambupe, Catu, Araças, Aramari, Conde, Entre Rios e Teodoro Sampaio.
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Bastou a simples menção a possível candidatura para que forças obscuras surgissem para tecer novas tramas sobre velhos enredos maledicentes
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, em nota divulgada ontem, em resposta a suposta fala do presidente Michel Temer sobre contrato no porto de Santos, citada em depoimento de Antônio Celso Grecco, dono da empresa Rodrimar, à Polícia Federal
Alguém a quem apoiar
O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) confirmou que o partido resolveu não lançar candidato próprio à presidência da República. Segundo Cristovam, a legenda chegou à conclusão de que ter mais um candidato dentre tantos outros poria em risco a chance de levar ao segundo turno uma candidatura que fosse moderada, responsável e que trouxesse esperança de um Brasil sem os problemas atuais:
– Não temos candidato próprio, mas queremos encontrar um com essas características para apoiar – registrou o senador, que disputou o Planalto em 2006.
Buarque disse ainda que na busca por apoiar um candidato no primeiro turno, vai iniciar os diálogos com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Suspensão de aplicativos
O Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional se reúne segunda-feira para discutir o Projeto de Lei 5130/2016, que propõe a exclusão da proibição ou da suspensão temporária de atividades de provedores de acesso à internet como forma de sanção. Na justificativa, o autor do projeto, João Arruda (MDB-PR), entende que a suspensão temporária de serviços, como o de whatsapp, por exemplo, por decisão judicial, causa prejuízo à comunicação e ao exercício de atividades cotidianas dos cidadãos.
Arruda ressalta que em nenhum dos casos conhecidos em que houve ordem judicial de suspensão de acesso a aplicações a medida sobreviveu à revisão judicial, poucas horas ou dias após a sua efetivação. E que, portanto, a aplicação acaba revelando-se desproporcional por atingir todos os usuários, que utilizam aplicativos em sua rotina pessoal e profissional, o que, na avaliação dele, comprometeria a liberdade de comunicação.
O Marco Civil da Internet determina que os provedores são obrigados a prestar informações exigidas pela Justiça, mas em caso de descumprimento as sanções podem ser de advertência, multa, suspensão e proibição. Ou seja, quando a empresa se nega a passar informações, a Justiça pode determinar a suspensão do serviço.
O Projeto estava com a tramitação paralisada desde sua proposição, em 2016, e volta agora para discussões, mas ainda tem de passar por Comissões e pelo Plenário das duas casas no Congresso Nacional.
POUCAS & BOAS
O Estado cedeu casarão colonial em Santo Amaro à Universidade Federal do Recôncavo (UFRB), para salas de pós-graduação e setores administrativos.
Roy Rogeres e Juliana Dias