Em 2020, a Bahia vacinou na primeira etapa no mês de maio, 93,65% do seu rebanho, e em novembro, 93,99% | Foto: Alberto Coutinho | Gov-BA | 2.5.2019
A Bahia deu mais um passo em busca do cobiçado status de Zona Livre da Febre Aftosa sem Vacinação após o compromisso feito pelo governo do estado em carta enviada este mês à ministra da Agricultura, Tereza Cristina. O documento reforça o empenho da gestão e detalha o planejamento para alcançar a mudança de status sanitário em 2023,
Quando atingido, o novo status, mais alto degrau de condição sanitária da produção, abre uma grande faixa de mercado em países mais exigentes na importação de carnes, como o Japão, Coreia do Sul e EUA.
– A correspondência do governador à ministra é uma prova inequívoca de que Rui Costa tem compromisso selado com o agronegócio baiano – afirma Maurício Bacelar, diretor-geral da ADAB (Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia).
O diretor da agência explica ainda o impacto do status sanitário que o estado está buscando.
– Para se ter uma ideia, muitos países interessados em exportar sua carne não encontram mercado por não apresentarem status sanitário adequado e o da Bahia, muito em breve, será diferenciado – explica Maurício.
A ADAB é o braço do governo baiano responsável pelas intervenções agropecuárias necessárias para a conquista do status de zona livre sem vacinação e de implementação do PNEFA (Plano Nacional de Vigilância da Aftosa), coordenado pelo Ministério da Agricultura (MAPA).
Em 2020, a Bahia vacinou na primeira etapa no mês de maio, 93,65% do seu rebanho, e em novembro, 93,99%. O estado alcançou a nota 1.1, uma das menores pontuações do país na avaliação de probabilidade de risco para reintrodução da Febre Aftosa, em escala que vai até 5, estimada pelo MAPA.
“A falta de oxigênio em
Manaus, o atraso na
vacina, a falta de
coordenação com
estados e municípios
são resultado da
agenda negacionista
[sobre a Covid-19] que
muitas lideranças
promovem”
Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, em texto publicado ontem em suas redes sociais
Rede de escolas Sesc
Embora o ensino presencial ainda esteja indefinido, devido às incertezas provocadas pela pandemia, a Rede de Escolas do Serviço Social do Comércio (Sesc) já abriu inscrições para o processo seletivo 2021. As vagas são exclusivas para os filhos e dependentes dos trabalhadores do setor de comércio de bens, serviços e turismo, desde que estejam devidamente habilitados no Sesc Bahia. Realizadas pela internet, no site www.sescbahia.com.br., as inscrições para ensino médio e fundamental encerram-se dia 19, na próxima terça-feira, mas ainda dá tempo para tentar uma vaga. No site, se encontra o edital informando com precisão quais são os documentos necessários para realização da inscrição e acesso às datas do cronograma completo do processo seletivo.
Demanda por energia limpa
Os municípios de Maracás, no Sudoeste baiano, e de Itagibá, no Sul, vão ampliar a participação no atendimento à demanda mundial por energias renováveis, com o aumento da produção de matérias-primas de baterias de automóveis. A Largo Resources anunciou ações estratégicas para ampliar a produção de vanádio em Maracás, enquanto a Atlantic Nickel vai investir R$ 1,8 bilhão para operar uma mina subterrânea de níquel em Itagibá. Com o crescimento da atenção das grandes corporações para a questão ambiental, o negócio de baterias à base de energias renováveis deverá crescer nos próximos anos, conforme tendência mundial.
POUCAS & BOAS
‘Funcionalidade ecológica dos oceanos futuros’ é o tema da live que a Fundação Aleixo Belov realiza hoje, com o ecólogo Marinho Camilo Moitinho Ferreira. Há mais de 15 anos ele desenvolve trabalhos com ecossistemas marinhos temperados e tropicais, avaliando a relação entre animais em condições de estresse. O evento de hoje terá início às 15h e será transmitido pelo canal da fundação no Youtube.
Em Barreiras a Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer está adequando creches e escolas para o retorno das atividades letivas presenciais a partir de 1º de fevereiro. A proposta da retomada das aulas presenciais foi aprovada pelo Comitê de Operações de Emergência em Saúde Pública – COE. Gestores e educadores têm acesso garantido aos itens de biossegurança e equipamentos de proteção individual. A partir da próxima semana as unidades vão receber máscaras de tecido que serão distribuídas aos alunos.