O rendimento médio pago aos trabalhadores da indústria recuou 3,4% | Foto: Divulgação
O setor industrial registra a oitava alta seguida no índice de horas trabalhadas, alcançando 38% no período, com o acúmulo do percentual positivo de 2,5% em dezembro de 2020, comparando-se com novembro.
Enquanto cresce o indicador de mais trabalho realizado pelos empregados, mesmo ameaçados pelo coronavírus, por não poderem produzir em isolamento, os industriais têm também a seu favor a queda na massa salarial.
Os proprietários das máquinas pagaram menos 0,8% em dezembro, comparando-se com novembro: o rendimento médio pago aos trabalhadores da indústria recuou 3,4%, apontando para a hipótese de aumento de lucratividade.
– Devido à pandemia [do novo coronavírus], tivemos antecipação de férias, férias coletivas e pagamento de 13º salário para lidar com o problema – explicou o gerente de análise econômica da Confederação Nacional da Indústria, economista Marcelo Azevedo.
Anos típicos – De acordo com Azevedo, em anos típicos, a massa salarial de dezembro costuma ser maior por causa dos rendimentos pagos aos trabalhadores, ainda de acordo com os adicionais pactuados com base na antiga legislação.
Com os pagamentos, antes concentrados em dezembro, diluídos ao longo do ano, por força dos efeitos da peste, houve, então, a queda no repasse de parte da contrapartida pelo trabalho desenvolvido.
O cenário de maior vacinação, embora com novas linhagens de coronavírus, a serem estudadas pelos cientistas, aumenta a possibilidade de normalizar o pagamento dos trabalhadores, concentrado ao fim do ano.
“Ele [Lula] me chamou
para uma conversa no
último sábado e disse
que não temos mais
tempo para esperar. Ele
me pediu para colocar
o bloco na rua
[articular a candidatura
em 2022] e eu aceitei”
Fernando Haddad, ex-ministro da Educação e ex-prefeito de São Paulo, em entrevista à TV 247, revelando ter aceito articular a sua candidatura para a presidência em 2022, caso Lula permaneça impedido
Ufba tem matrícula afetada
Os estudantes da Ufba tiveram uma surpresa desagradável ao acessarem o sistema de matrículas, na manhã de ontem, pois a opção de selecionar disciplinas não estava atendendo ao comando. Os mais diligentes estranharam o bug e buscaram seus grupos de relacionamento em redes sociais, mas apenas tiveram a confirmação do erro, percebido também pelos coordenadores de colegiado, dependentes do trabalho das equipes de tecnologia da informação.
– Um problema de acesso ao banco de dados está afetando a interface. O pessoal de suporte já está verificando o problema – afirmou, em comunicado no jargão da informática, ao colegiado, o superintendente de Administração Acadêmica (Supac), Claudio Silva.
POUCAS & BOAS
A JMC, empresa da Yamana Gold, divulgou ontem uma nota afirmando que está em fase final de contratação de especialistas em sismologia, para começar ainda em fevereiro estudos sobre os abalos que estão ocorrendo no município de Jacobina desde dezembro do ano passado, somando cinco tremores até esta semana. A nota faz referência a material divulgado em veículos de comunicação, que associam as ações da mineradora com os tremores. “Os estudos irão demonstrar e esclarecer a diferença entre vibrações induzidas que ocorrem na área interna da empresa e os tremores que ocorrem nas áreas externas em escala regional”, diz a nota, acrescentando que, “de acordo com o geólogo e professor de geologia da Uefs, Carlos Uchôa, aparelhos de sismologia conseguem distinguir quando os sismos são provocados por ação humana ou de forma natural”. Ainda conforme o comunicado da empresa, as barragens da JMC foram projetadas “para a eventualidade de ocorrência de sismos, conforme preconizado pelas normas brasileiras”.
Com aumento de 21% no número de propriedades que aderiram ao Programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR), os cotonicultores do oeste baiano somam 78,2% da área com a cultura certificada por entidades de atuação mundial, garantindo que a fibra é produzida com respeito às legislações ambientais, sociais como trabalhista, saúde e segurança dos empregados além da adoção de critérios de responsabilidade social e sustentabilidade dentro e fora das propriedades. O trabalho é coordenado no estado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), somando 80 propriedades certificadas.